AS TRÊS PENEIRAS
“Maria foi transferida de setor e logo no primeiro dia, para fazer média com o chefe saiu-se com esta”:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito da Helena.
- Disseram que ela... Nem chegou a terminar a frase, porque o chefe a interrogou: Espere um pouco, Maria, o que vai me contar passou pelo crivo das três peneiras?
- Que peneiras, chefe?
- A primeira é a da verdade, você tem certeza que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho, o que sei foi o que me contaram, mas eu acho que...
E novamente foi interrompida pelo chefe:
- Então a sua história já vazou pela primeira peneira. Vamos para a segunda, que é a da bondade, o que você vai me contar, gostaria que dissessem também a seu respeito?
- Claro que não, Deus me livre, chefe. – Maria disse assustada.
Então continuou o chefe: - A sua história vazou pela segunda peneira também. Vamos ver a terceira peneira, que é a da necessidade.
- Você acha mesmo necessário contar-me este fato ou passá-lo adiante?
- Não chefe, passando pelo crivo das três peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar.
- Pois é Maria, já pensou como as pessoas seriam felizes se todos usassem essas três peneiras? Da próxima vez que surgir um boato submeta ao crivo das três peneiras, verdade, bondade e necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-la adiante disse o chefe sorrindo.
“O que guarda a boca e a língua, guarda a sua alma das angústias” (Provérbios 21.23).

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