Para que sejamos revestidos desse batismo de fogo, precisamos ter comunhão uns com os outros. Onde há relacionamentos rompidos, feridas não tratadas, mágoas não curadas, falta de perdão, não pode haver o batismo de fogo.
Onde há divisões, facções, disputas, brigas e discórdias não haverá revestimento de poder. Onde há rachaduras e trincamentos na relação uns com os outros, muro de separação, preconceitos, discriminação e acepção de pessoas, não há espaço para o derramento do Espírito.
Onde há corações dominados pelo ódio, amargura, rancor, ranso, Deus não se manifesta.
Onde o ressentimento queima, as chamas do Espírito Santo apagam-se.
Se queremos de fato avivamento precisamos acertar a vida uns dos outros.
Quantas vezes o orgulho e a soberba impedem que nos humilhemos e peçamos perdão.
Quando resistimos em perdoar, o diabo leva vantagem sobre nós (2Co.2:10,11). Quando nos negamos a perdoar, nossa alma, é flagelada pelos verdugos (Mt.18:34). Quando retemos o perdão, damos lugar ao diabo (Ef.4:26,27). Quando deixamos de perdoar, ficamos perturbados pela amargura e portadores desse vírus contaminador (Hb.12:15).
Quantas vezes armazenamos no porão da nossa memória mágoas históricas e antigas. Quantas vezes abrigamos indiferença, desafeto, desamor e reservas para determinadas pessoas. Não toleramos, não perdoamos, não acolhemos, não albergamos, ao contrário, matamos essas pessoas no nosso coração (1Jo.3:15). Quebramos a comunhão da igreja, massacramos o espírito de unidade. Levantamos muros de separação. Só queremos estar juntos de quem nos é agradável, de quem nos abraça e nos acolhe. Como essas atitudes ofendem a Deus, entristecem o Espírito Santo, e obstaculam o batismo de fogo!
Aguardem continuação....
Na fé pura sempre, Deus abençoe!
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